Nascido em Salvador BA, iniciou ainda jovem seus estudos de violão.
Participou de vários cursos que despertaram seu interesse pela música antiga. Começou
seus estudos de viola da gamba no Rio de Janeiro com Myrna Herzog e se aperfeiçoou no Conservatorio de Música Antiga de Genebra, interpretando música barroca e renascentista com cursos de extensão em Basel, também na Suíça. Ainda naquele país, participou - com o violonista Daniel Erni - de vários concertos didáticos em escolas. patrocinados pela Prefeitura Municipal de Zurique, projeto que se repetiu por cinco anos.
Gravou seu primeiro disco Cláudio Menandro Interpreta (texto de apresentação de Henrique Pinto), em 1986 interpretando clássicos do repertório erudito para violão. Na
ocasião do lançamento do disco, atuou como solista junto à Orquestra de Câmara da Rádio MEC (RJ). Paralelamente, aumenta seu interesse pela música brasileira e começa a tocar bandolim e cavaquinho em rodas de choro.
Em 1987, gravou seu segundo disco Capelinha (texto de apresentação de Turíbio
Santos), desta vez voltado exclusivamente para choros e valsas brasileiras.
Na Europa, em parceria com o violonista Ahmed-El-Salamouny e o percussionista brasileiro Gilson de Assis, formou o Projeto Três, tendo gravado três CDs inteiramente consagrados à música brasileira (Calunga 1991; Aquarela 1993; Samba Urbano, todos gravados em Munique, Alemanha).
Apresentou-se em duo com o cravista Edmundo Hora (Campinas SP) com um
repertório de música barroca francesa, e com o pianista João Carlos Assis Brasil, numa
temporada na Sala Funarte - RJ.
Em 1997, a convite da Embaixada do Brasil no Peru, apresentou-se em Lima, no
Instituto Cultural Peruano Norte Americano Miraflores, com o violonista peruano Denys
Bernard.
Em 1999, realizou, com o violonista Marcus Llerena, uma turnê na Europa, incluindo França, Suíça e Alemanha, levando o show De Bach a Pixinguinha, em que
percorriam várias épocas e estilos musicais.
Em 2002, lançou o CD Sombra e Água Fresca (texto de apresentação de Luiz Otávio Braga) inteiramente com composições próprias e participação especial do clarinetista Paulo Sérgio.
Em 2005, participou da programação do Ano do Brasil na França fazendo cinco shows em Paris com o grupo Três no Choro. Ainda neste ano, a convite do Itamaraty, apresentou-se e ministrou workshop em Gana, na África.
Apresentou-se em concerto com a Camerata Antiqua de Curitiba, tocando viola
da gamba na Paixão Segundo São Mateus, de J. S. Bach.
Em 2006, lançou seu segundo CD Descansado (texto de apresentação de Paulo
Bellinati), também dedicado a suas composições e contando com a participação especial do clarinetista Proveta.
Paralelamente integrou, de 2001 a 2005, como instrumentista e assistente de
direção, a Orquestra à Base de Corda de Curitiba, dividindo o palco com artistas como
Mônica Salmazo, Dominguinhos, Roberto Correa e outros.
Em dezembro de 2006 lançou o CD Tributo a Waltel Branco (texto de apresentação de Roberto Menescal), trabalho voltado para a obra violonística do grande músico paranaense.
Em julho de 2007 fez uma turnê pelo Brasil com o clarinetista Paulo
Moura, através do projeto CIRCULAR BRASIL, patrocinado pela Petrobrás e dirigido
por Marcelo Guima. O projeto percorreu as cidades de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas e Recife.
Em novembro de 2008, em Curitiba, publicou o livro de partituras A Obra
Para Violão de Waltel Branco; nesse projeto (idealizado pelo produtor cultural Álvaro
Collaço e patrocinado pela Fundação Cultural de Curitiba). Cláudio selecionou o repertório e fez toda a revisão musical.
Em 2009 se apresentou em Porto Alegre ao lado dos violonistas Ulisses Rocha e
Paulo Porto Alegre num programa dedicado exclusivamente à obra do compositor e
maestro Waltel Branco.
Em janeiro de 2010 fez uma apresentação solo (voz e violão) no auditório Bharat
Nivas em Auroville, Índia.
Ainda em janeiro de 2010, por ocasião da Oficina de Música de Curitiba, lançou outro álbum de partituras,Choro Brasileiro, com 50 composições suas, entre choros, baiões,
valsas, polcas, maxixes etc., num projeto patrocinado pela Fundação Cultural de Curitiba.
Em 2015 publicou o álbum de partituras para violão clásssico, Obras para Violão de Cláudio Menandro com textos de apresentação assinados pelos violonistas Luciano Lima, Fábio Zanon, João Pedro Borges e Paulo Porto Alegre.
Já há alguns anos, vem se dedicando a uma pesquisa pioneira no Brasil em torno do Arpeggione - espécie de violão tocado com arco -, instrumento inventado no início do século 19 por Johann Georg Stauffer, em Viena, e para o qual foi composta a célebre Sonata Arpeggione, de F. Schubert.
Atualmente é professor do Conservatório de MPB de Curitiba, cidade onde se radicou no ano 2000.